Investigações privadas e defensivas, além de crimes econômicos e cibernéticos foram temas de evento no IASP
Escola Paulista de Advocacia e o Instituto promoveram o Simpósio Investigações e Processo Penal, com parte da renda para a tragédia no RS
Os problemas decorrentes das investigações privadas, os deveres dos advogados e a questão da paridade de armas nas investigações defensivas, o crescimento do envolvimento das facções nos crimes econômicos, as fraudes em crimes transnacionais com ativos virtuais e os crimes cibernéticos foram temas trazidos a debate no Simpósio Investigações e Processo Penal, realizado na sede do pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) no dia 5/06.
Promovido pelo Instituto e pela Escola Paulista de Advocacia (EPA), com organização de Carla Rahal, presidente da Comissão de Criminal Compliance, e Heidi Florêncio Neves, diretora Cultural do Instituto, o Simpósio teve como convidados advogados, professores, delegados da Polícia Federal e membros do Ministério Público Federal. No período da manhã foram realizados painéis sobre investigações privadas e investigações defensivas. Durante a tarde, a discussão girou em torno dos crimes econômicos e cibernéticos. Parte do valor obtido com as inscrições do evento será destinada às vítimas da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul.
Na abertura, Renato de Mello Jorge Silveira, presidente do IASP, louvou a gênese democrática do Instituto e frisou a importância de promover o simpósio no marco dos 150 anos de sua fundação. “Há 25 anos se falava sobre o que seria o moderno direito penal em contraposição ao direito penal então visto como tradicional ou clássico. Naquele momento, era questionada a ideia de se falar em um moderno direito penal ou em vários direitos penais. Essa pergunta ainda se mostra atual”, afirmou.