XI Colóquio Luso-Brasileiro IASP/FDUL reafirma protagonismo jurídico e científico do Instituto

Na abertura solene na segunda-feira, dia 5/5, do XI Colóquio Luso-Brasileiro do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e Faculdade de Direito de Lisboa (FDUL), o presidente do IASP, Diogo Leonardo Machado de Melo, destacou a relevância do evento como espaço de construção conjunta e qualificada do pensamento jurídico contemporâneo.
“Participamos deste Colóquio não como coadjuvantes, mas como parceiros em pé de igualdade, certos de que o Brasil também contribui — com densidade e originalidade — para o pensamento jurídico global. O IASP traz sua voz, suas ideias e seu compromisso com o debate plural, construtivo e comprometido com a democracia”, afirmou Diogo Melo.
Realizado em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o XI Colóquio prossegue até sexta-feira, dia 9/5, consolidado como um dos principais fóruns de intercâmbio jurídico entre Brasil e Portugal e conta com a participação ativa de juristas, acadêmicos e representantes das mais importantes instituições jurídicas dos dois países.
O presidente do IASP citou ainda o escritor português Miguel Torga, “O universal é o local sem muros”, frase que sintetiza o espírito do Colóquio — o Direito como linguagem de pontes, de humanidade e de futuro.
A fala Diogo Melo refletiu não apenas a tradição de 151 anos do IASP, mas também a renovação de seu papel como instituição voltada para o diálogo internacional e o fortalecimento da cultura jurídica. O presidente recordou sua primeira participação no Colóquio em 2013, então como Diretor Cultural do Instituto, e celebrou o retorno ao evento agora como presidente, reafirmando os vínculos com a Universidade de Lisboa e a parceria com outras entidades no programa, como a Federação Nacional dos Institutos dos Advogados do Brasil (Fenia) e Federação dos Advogados de Língua Portuguesa (Falp).
A programação do XI Colóquio Luso-Brasileiro IASP/FDUL aborda temas atuais e complexos, como os 50 anos da Constituição Portuguesa de 1976, a revisão dos precedentes judiciais, os desafios da desconsideração da personalidade jurídica em grupos econômicos, a arbitragem em direito de família e sucessões, a sustentabilidade nos países de língua portuguesa e os dilemas éticos da inteligência artificial.
Idealizado pelo ex-Presidente José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro em 2013, o Colóquio se firma como um espaço de excelência e cooperação jurídica. A edição deste ano teve o apoio do professor Marco Antônio Marques da Silva (PUC-SP) e do professor catedrático Barbas Homem, fundamentais para a articulação acadêmica do evento.