Para Maria Helena Diniz, “o Direito é fruto do trabalho feito com amor”

30 de novembro de 2018

Por Avocar Comunicação

A professora recebeu o Prêmio Barão de Ramalho na última reunião-almoço do ano, com homenagens de José Horácio Ribeiro, Modesto Carvalhosa e Thompson Flores

 

A professora Maria Helena Diniz, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), recebeu o Prêmio Barão de Ramalho na última reunião-almoço do ano. Com mais de 40 anos de magistério, a acadêmica é considerada “uma das maiores professoras em atividade no Brasil”, como definiu o presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), José Horácio Halfeld Ribeiro.

O almoço fez parte das comemorações dos 144 anos do IASP e também teve forte simbolismo para José Horácio que se despede do Instituto após seis anos de gestão.

Ao apresentar a professora para a plateia, José Horácio lembrou que “não há aluno ou profissional do direito que não conheça sua obra”, que “transpira a sua personalidade de incansável estudo, atualização e aperfeiçoamento, servindo de sustentáculo para milhares de alunos”.

Num discurso emotivo, a professora lembrou seu mestre Goffredo Telles Junior que dizia que “o Direito como o amor tem sua fonte original no coração dos homens”. E acrescentou, nas suas próprias palavras, que “o Direito é fruto do trabalho feito com amor e o fruto deste trabalho é a Justiça, dando, a cada um, o que é seu”.

Maria Helena pediu a Deus para que o Instituto sempre lute pela Democracia, pela dignidade humana e pelas garantias constitucionais.  Por fim, a professora dedicou o prêmio a todos os juristas, magistrados, membros do Ministério Público, procuradores, defensores públicos, delegados, tabeliões e advogados, “verdadeiras flores que fruto se fizeram, venceram os vendavais , não caíram, nem secaram”.

 Homenagens

O prêmio foi entregue pelo jurista Modesto Carvalhosa e pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

Carvalhosa lembrou que o prêmio, cujo nome se refere ao fundador do IASP, foi criado em 2000 e já teve outros grandes homenageados como Theotonio Negrão, Ester Figueiredo Ferraz, José Carlos Moreira Alves, Fernando Henrique Cardoso e Goffredo da Silva Telles, grande mestre de Maria Helena.

Destacando a elegância, técnica e precisão do texto da professora, Thompson Flores salientou que a obra de Maria Helena influenciou toda uma geração de estudiosos. “A sua fidelidade ao Direito e ao culto à Justiça a inscreve entre as personalidades dignas de admiração não só da comunidade jurídica, mas por toda a nação”, finalizou o presidente do TRF-4.

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